
Quantas
vezes procuramos por respostas? Quantas vezes nos remetemos ao espelho pra ver
como estamos arrumados? Quantas vezes praticamos o mal sem saber do que
fazíamos? O mal é também deixar de fazer o bem. O mal se manifesta com a falta
de coragem. O mal se vicia com o desejo avarento. O mal o reduz menos que o pó,
porque o mal realmente lhe aniquila. Mas o mal sempre perde. Por mais que haja
maldade na terra, o bem prospera. É um código gentil da natureza produzir bons
frutos. Nos momentos em que nos deixamos levar pela turbulência emocional e
acabamos saindo de si, é um retrato daquilo que podemos exercer para melhorar
nosso bem-estar. Caso hoje não consigas ter a magna presença da liberdade,
procure dentro de si a resposta infalível da iluminação.
Estar
em-si é um dom para ensinar. Logicamente, se ensina o que se têm experiência. O
saber vem com o tempo. Ele está associado à moral da consciência. Saber,
primeiramente, a discernir os pensamentos. Para assim então se direcionar
filosoficamente. O saber passado pelo ensino é algo maravilhoso. Ele requer
justamente a iluminação entre emoção e racionalidade. Nós não podemos falir
nossas emoções por qualquer coisa que acontece no nosso mundo, e sim, devemos
buscar a fortaleza do bem-estar para caminhar rumo à bons sentimentos. O
sentimento é uma energia de conservação do caráter. Quando cultivamos o
sentimento, estamos nos atentando para com aquilo que valorizamos.
Quem
ensina passa a verdade objetiva do em-si. Estar em-si, ou seja, no próprio self
iluminado, é fundamental para conciliar razão e emoção. Essa conciliação pode
ser alcançada pelo rigor religioso, científico ou espiritual. Demanda tempo e
paciência para se encontrar acima das ilusões traumáticas. Embora que,
cientificamente, a emoção deva ficar temperada com certa distância da razão,
como seres sensíveis, não nos desligamos do fluxo natural que nos acompanha
energeticamente. Mas sobretudo, a razão está à parear sua fundamentalidade com o lado emocional. A
emoção é crucial à razão por que não se pode viver seco de conteúdo energético.
O movimento do tempo nos avisa que a energia das ideias descreve e prescreve à
razão como utilizar a sabedoria para ter uma mente saudável.
Estando
em-si, podemos muito bem ensinar o que aprendemos durante todo o tempo
percorrido. É nesse meio que produzimos. Um meio que reconhece a importância do
desapego aliado à seriedade de perseverança. Para sair do campo energético de
nossas nebulosas e voltar ao centro da gravidade sistêmica, procuramos
equilibrar os saberes com o presente, para ganhar propriedade de causa.
Naturalmente vamos encontrando sanidade em face dos vai-e-vem psíquicos da
grandiosidade humana. Ser humano é encontrar o ilimitado fluxo de sabedoria
interior e disciplinar a consciência com o legado herdado propriamente. É o
ensino que favorece a absorção de conhecimento. O ensino metódico e bem
arranjado clareia nossas oscilações e enrubesce dinamicamente nossas capacidades
de se posicionar num mundo cada vez mais competitivo.
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