Sofremos. Sofremos por ignorância. Sofremos por
inimizades. Sofremos pelas faltas: moderação, prudência, paciência,
perseverança. Sobretudo sofremos por egoísmo e falta de amor. Às vezes, em convívio
social e familiar, a família também passa por tribulações; chacoalhadas nas veias
do humor. Humores sombrios, talvez. Humores que nos atiçam, humores que nos
fazem incompreensíveis tantas vezes. Mas a família é dom de Deus, e somos cuidados
por ela. A família é o alicerce fundamental da fé cristã, pois nós temos que
aprender tantos com nossos pais, para que eles possam nos fortalecer em dias
maus, nos guiar e nos trazer a paz de Cristo. A cristandade de nossas famílias
não se perdeu, pelo contrário, graças à esperança de dias melhores, Deus faz
com que nos ajoelhemos à pedir perdão por nossas graves faltas. Se seguíssemos o
nosso anjo da guarda com todo louvor, muito mais estaríamos na estreiteza do
Amor do Pai. Pois tudo é do Senhor. Mas não nos confundamos em relação entre
homem, sociedade e Deus.
Se Deus é por nós, o inimigo de Deus foge para bem
longe. Não adianta debater com quem está vivendo no escuro. Embora que sejamos
piedosos, amorosos e o que mais vale, para acabar com a altivez, a doce humildade
de que nada nos pertence. Toda a vida cristã é uma passagem para renascimento,
se fomos bem-educados e pregamos a paz, sem plantar intrigas, sem azarar, sem
sermos tão pecaminosos; cedendo espaço aos malefícios dos adversários de Deus, nós
podemos sim ter convicções fundamentais a respeito da razão e do quociente de
inteligência e graça que nos constitui seres racionais. Mas nem tudo é pura
racionalidade. A racionalidade mesma, da positividade, alegria e felicidade,
com o sentido da diferença de alma à alma, é o suficiente para estarmos
iluminados na verdade. Mas nem só desse pão vive o homem. As provações chegam a
nós para experimentarmos coisas que não conhecemos. Qual o sentido de ser
provado espiritualmente? Pagar uma penitência, ou se preparar para oferecer
uma? Só Deus e seu íntimo sabem.
De mãe para mãe, de personalidade para personalidade,
de casa para casa. Se não soubermos viver em harmonia em pé de igualdade e
respeito como família e irmãos e irmãs em Cristo, não poderíamos dar nenhum
passo sequer à frente. Ficaríamos truncados ou amedrontados para com o convívio
em sociedade. Convívio esse que vai de comunidade para comunidade, de grupo para
grupo. Nem todos eles são iguais, existem diferentes culturais para serem
respeitadas. Mesmo que você não goste de uma religião, aprender algo dela pode
te livrar de cair na tentação da escuridão dessa diferença conceitual que existe
na metafísica de cada culto e conjuntos de crenças. As mães costumam ter ciúmes
de seus filhos, pois elas querem transmitir o amor, mesmo que elas tenham
passado por uma educação diferente da qual você conquistou, e mesmo sua própria
sombra, devemos ter compaixão pela matriarca que nos felicitou com o maior amor
da vida; experimentar para aprender a amar. Amar nossa mãe é um ato de tamanha
compaixão que derrete seu orgulho, acaba com seus traumas, perdoa suas
fraquezas, e ajuda-a ser simples, caridosa, afável, modesta, ética e tantas
outras qualidades que possamos compartilhar por redenção e renúncias de que é
possível aprender mais quando estamos unidos à família. A família é presente de
Deus. Motivo de orgulho perfeito!
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